Ontem, 20 de Novembro, fui num bate-papo na Palavraria que estava muito interessante, o tema era vida e obra do grande POETA OLIVEIRA SILVEIRA. (Quem desconhece esse grande mestre acesse: http://www.oliveirasilveira.blogspot.com/). Poeta, negro ou negro, poeta?
Eu que sou negratriz, penso que primeiro vem o ser, depois a profissão ou paixão.
Fato é que o bate-papo serviu para me encantar ainda mais pela obra do mestre Oliveira Silveira, depois teve a festa do prêmio FATO literário, no caso a comemoração do Festipoa Literária, onde rolou um Sarau bem bacana na CASA DE TEATRO.
Mas um outro fato aconteceu:
Eu linda, cabelos esvoaçantes, colar vermelho de sementes, vestido marrom, feliz da vida conversando com Jessé e de repente...
cai do céu um saco de água ou sei lá o quê, na realidade não foi do céu, mas sim do 3º andar do prédio Tupini, nº749, na rua Sto Antônio. Graças a nossa grande percepção de artista ou sorte, não fomos banhados pela água que não era benta. O pior de tudo é que não era uma criança, Jessé viu que era um homem e que ficou agachado sem coragem de sair da sacada e entrar em casa. O que leva uma pessoa a fazer isso?
Depois, outro fato:
alguns garotos brancos, num carrão amarelo, passam e gritam: eu amo os pretos. Puxa essa foi a declaração de amor mais linda que recebi. Porto Alegre é demais!
SER E NÃO SER
O RACISMO QUE EXISTE,
O RACISMO QUE NÃO EXISTE.
O SIM QUE É NÃO.
O NÃO QUE É SIM.
É ASSIM O BRASIL
OU NÃO? (Oliveira Silveira, cadernos negro 11).
Um comentário:
Legal, Josiane.
Abraço
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