terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A CONFERÊNCIA- OCO TEATRO LABORATÓRIO

Amigos, estou muito relapsa com este meu espaço virtual... os motivos são bons, estou trabalhando muito na montagem de um novo espetáculo, chama-se A CONFERÊNCIA e vai marcar a minha estreia e do colega Kadu Fragoso no Oco Teatro Laboratório. Entramos no processo em abril de 2012 e agora a criança vai nascer que seja lindo e que renda bons frutos. 

Segue a release da peça, estão todos mais que convidados!


O Grupo Oco Teatro Laboratório estreia o espetáculo “A Conferência” no próximo dia 8 de março, no Teatro Vila Velha (Sala Principal), às 20 h. Uma conferência ao estilo não tradicional inspirada no livro “As Cidades Invisíveis”, romance do escritor italiano Ítalo Calvino, publicado em 1972. Com direção geral de Luis Alonso e texto inédito de Paulo Atto, o espetáculo - vencedor do Edital de Montagem Manoel Lopes Pontes da FUNCEB – é um espaço para refletir sobre as cidades que habitamos e nos habitam. Imagens surpreendentes e um texto inédito que não são mais do que um reflexo dos espaços de convívio. “É um espetáculo com uma abordagem artística conceitual, que pretende provocar a reflexão sobre esses espaços de convívio”, afirma o diretor Luis Alonso. 

O espetáculo transita pela performance art e happening com a proposta de intervenção em sala teatral ou espaço alternativo. A Conferência discute relações sociais, incluindo as relações de poder, migração e política com uma pitada de bom humor e paródia dos momentos atuais do Brasil e do mundo. Mostra também o caos urbano e o viver fragmentado que habitamos através do bombardeio de informações, a poluição visual e sonora, o consumo exacerbado e o discorrer nonsense que nos movimenta. A perda de valores não somente monetários, mas também de conceitos e posturas daqueles que administram as nossas cidades.

A montagem teatral exprime conceito e estética da obra prima As Cidades Invisíveis e, segundo o diretor Luis Alonso, toma dela a sua fragmentação, a conexão das cidades que, mesmo diferentes, dialogam entre si e os espaços invisíveis que quase nunca conseguimos enxergar, espaços que moram ao nosso redor.