Vera Lopes: mulher, negra, filha, mãe e avó!

É com imensa felicidade, agora já posso falar, que divulgo a todos: Vera Lopes embarcou para o Senegal! Sim é convidada do governo brasileiro para participar do FESMAN.

Uma mulher maravilhosa, inteligente, sempre preocupada com a luta do povo negro, fundadora do Caixa-Preta e agora nossa representante em terras africanas!

Que essa viagem sirva para fortificar nossa luta, sei que estamos juntos contigo Verinha.

Te amo, parabéns por esse presente e pela formatura em Direito.

Texto de divulgação: Silvia Abreu

Vera Lopes no III Festival Mundial de Artes Negras em Dakar

Atriz gaúcha participará das discussões envolvendo o teatro

A atriz gaúcha Vera Lopes participa, de 16 a 22 de dezembro, do III Festival Mundial de Artes Negras (FESMAN), em Dakar, África. A convite da Fundação Palmares/ Ministério da Cultura Vera participará das discussões de teatro que ocorrerão em diversos formatos (workshop, performances, fóruns), conforme a programação do evento.

 

Enquadrando-se no espírito do 1º Festival Mundial das Artes Negras de Dakar de 1966, do Festival Panafricano de Argel de 1969 e do Festival de Lagos de 1977, o III Festival Mundial das Artes Negras pretende ser marcado por uma ruptura fundamental, que sob a bandeira da renascença africana, introduziráuma importante inovação pela organização de um fórum sobre a produção científica e acadêmica de intelectuais africanos e da Diáspora Africana, que será estruturado a partir de cinco conferências estruturantes:

1. A contribuição dos povos negros para a Ciência e Tecnologia;

2. Permanência da resistência dos povos negros da época do tráfico negreiro à época atual;

3. As diásporas africanas: geografia – povoamento – história – perspectivas – situação política;

4. A participação dos povos negros no advento do mundo livre: que lugar, que papel para a África na governança mundial;

5. Os antigos egípcios eram negros ou não?

O Governo Brasileiro foi colocado como convidado de honra do Festival e assumiu a responsabilidade de levar um número significativo de intelectuais que tem orientado suas produções acadêmicas em prol dos estudos sobre a história e cultura africana e afrodescendente, como é o casode Vera Lopes. Três ministérios participam dessa empreitada: Ministério das Relações Exteriores, Secretaria Especial de Políticas para Igualdade Racial e Ministério da Cultura, que indicou a Fundação Cultural Palmares para coordenar esse processo.